domingo, 25 de setembro de 2011

Discurso de Direita – A UNE Hoje é Só Fabricante de Carteirinhas

A história recente do Brasil em muito se mistura à da União Nacional dos Estudantes, a UNE. Fundada no dia 11 de agosto de 1937, a entidade atuou fortemente em favor de causas fundamentais para o país, como a democracia, o respeito aos direitos individuais e à escola pública e gratuita, a redução do valor das mensalidades e a reforma universitária. Foi a UNE que, em 1992, foi às ruas com sua legião de caras-pintadas, abrindo caminho para o movimento que culminou com a cassação do então presidente Fernando Collor de Mello. 
A trajetória aguerrida da entidade, porém, se esvaziou com a chegada do PT ao poder. A UNE de hoje não é, nem em sombra, aquela que lutou bravamente pela redemocratização, que gritou no calor das "Diretas-Já!" ou que foi às ruas no "Fora, Collor". Um exemplo recente foi a ausência da entidade nas manifestações contra a corrupção que ocorreram em todo o país no feriado de 7 de Setembro. 
A atuação da UNE do século 21 está mais alinhada à dos partidos da base do governo federal do que às necessidades dos universitários brasileiros. Patrocínios de empresas públicas federais, como a Petrobras, estão estampados no site da entidade. O último congresso da UNE, realizado em julho, contou com apoio maciço do governo petista, cujos ministros (ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva) foram as estrelas principais. Não nos parece que, a partir de 2003, os problemas da educação tenham terminado. Pelo contrário. As universidades federais estão sucateadas, com obras paradas e prédios que servem apenas para segurar placas de inauguração de espaços que não são, de fato, utilizados para formar bons profissionais. 
O fato de o Brasil contar com programas de bolsas de estudo, apesar de importante, não resolve os problemas da falta de infraestrutura das universidades, do preço das mensalidades e da baixa qualidade do ensino. 
O jovem brasileiro precisa de uma entidade representativa e independente, que participe das grandes discussões nacionais sobre educação, que envolva e integre o estudante. Infelizmente, quando pensamos na UNE hoje, vem à mente apenas uma entidade que fabrica carteirinhas de meia-entrada. 
É natural que um jovem que goste de política se filie a um partido. O que não é natural é que, em um cenário tão amplo quanto o universitário, uma organização como a UNE não expresse a voz da ampla maioria dos estudantes e privilegie uma burocracia que visa à perpetuação do poder. 
Parcela expressiva da base do movimento estudantil, os dirigentes de centros acadêmicos, diretórios centrais de estudantes e atléticas não são filiados a partidos, mas desfrutam de notável legitimidade aos olhos dos colegas. 
Como diz o grito dos militantes, a UNE representa e dá voz à juventude do país. É preciso, portanto, que retome para si a responsabilidade de lutar pelas causas nacionais, no geral, e pela melhoria do ensino, em particular. Que encerre esse ciclo de partidarização e reencontre a sua missão fundamental: fazer política em prol do bem comum e de melhorias significativas para o Brasil. 

Artigo de Paulo Mathias
Fonte: Folha de São Paulo
Publicado em 25/09/2011

Discurso de Direita – Apresentação

Nesta seção serão postados discursos e argumentações em favor das bandeiras defendidas pela Direita.

sábado, 24 de setembro de 2011

Direita Vídeo – Para Entender a Crise

Direita Vídeo – Apresentação

Nesta seção, serão postados vídeos especiais que interessam aos partidários de Direita.

Direita News – FMI Reitera Críticas à Confiabilidade dos Indicadores da Argentina

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reiterou nesta sexta-feira sua decisão de analisar os dados de inflação de diversas fontes da Argentina, ainda que não tenha definido como apresentará isso em seu próximo relatório de projeções regionais. 
O diretor do FMI para o hemisfério ocidental, Nicolás Eyzaguirre, disse em entrevista coletiva à imprensa que até que o Fundo tenha um índice que seja representativo da tendência nacional, “precisaremos usar toda a informação que pudermos conseguir, o índice de Buenos Aires, das províncias e de órgãos privados”.
“Precisamos saber o que acontece. Se você não vê a realidade, só podemos antecipar problemas”, acrescentou Eyzaguirre, explicando que ainda não definiu como serão utilizados as várias fontes no próximo relatório regional de projeções. “É nossa obrigação exigir que os países tenham a melhor informação possível, para benefício próprio e porque é fundamental para nós”, acrescentou.
Eyzaguirre comentou a questão um dia depois da diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, ter expressado sua disposição de sustentar um “diálogo construtivo” com a presidente argentina, Cristina Kirchner, sobre a confiabilidade dos indicadores oficiais argentinos para o Produto Interno Bruto (PIB) e a inflação.
Em seu relatório sobre projeções globais divulgando nesta semana, o FMI esclareceu em uma nota no rodapé que já não se limita mais a processar os dados estatísticos fornecidos pelo governo argentino, por considerar que o indicador de crescimento econômico é superestimado e o de inflação subestimado.
O relatório do FMI projeta um crescimento econômico argentino de 8,0% este ano e de 4,6% em 2012 – percentuais acima do estimados para a região –, depois de o país sul-americano ter registrado uma expansão e 9,2% em 2010.
O documento também mostra que a Argentina tem a segunda taxa mais alta de inflação do continente: 11,5% em 2011 e 11,8% em 2012. Essas taxas são superadas apenas pela projeção de alta de 25,8% dos preços na Venezuela.
Desde que o Instituto Nacional de Estatística e Censo (Indec) sofreu uma intervenção em 2007, pelo governo do então presidente Nestor Kirchner, existem discrepâncias entre as estimativas privadas e oficiais sobre o valor do custo de vida. Na época, o governo argentino argumentou que o método de medição usado até então pelo Indec estava defasado, porém os críticos denunciaram que a intervenção tinha um propósito político, com vistas as eleições que consagraram a atual presidente Cristina Kirchner.
Quatro anos depois e em meio a fortes críticas dos opositores, a administração de Cristina solicitou a colaboração o FMI para elaborar um novo índice de inflação de abrangência nacional. Em uma recente visita, o Fundo entregou suas recomendações.
A inflação é uma das principais preocupações dos argentinos, que no dia 23 de outubro elegem seu novo presidente. A presidente Cristina lidera as pesquisas de opinião e é franca favorita a obter a reeleição.


Fonte: Valor Econômico
Publicado em 24/09/2011

Direita News – Apresentação

Nesta seção serão postadas notícias que interessam diretamente os militantes de Direita e do Neoliberalismo.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Apresentação

Bem Vindos ao blog André Hidemi Suegama Direita! Um espaço dedicado a você defensor do Liberalismo, que acredita que o capitalismo é o melhor sistema de produção que existe. Aqui você encontra inúmeros materiais interessantes para a defesa do livre mercado, da iniciativa privada e da redução do Estado. Esse é o espaço ideal para você que advoga as teses de Adam Smith.